AVC

 

“ONDE ENTRA O TERAPEUTA DA FALA NUM PÓS-AVC?”

Antes de mais, convém informar que um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando o fluxo sanguíneo cerebral é interrompido, o que causa um défice de oxigenação nas células cerebrais, danificando-as ou provocando a sua morte. Após o AVC, o utente deve ser avaliado em Terapia da Fala, pois poderão existir áreas cerebrais lesadas que provocam alterações (com grau de severidade variável) em componentes como a comunicação (oral, escrita e/ou não-verbal), mastigação, deglutição e/ou outros aspetos relacionados com motricidade e miofuncionalidade orofacial, incluindo a própria fala. O terapeuta da fala deve, pois, realizar uma avaliação crítica (o que inclui valorização de informações facultadas por outros clínicos) para perceber que tipo de alterações existem, de modo a fundamentar a reabilitação a ser realizada, considerando o seu âmbito específico e o estado clínico geral do utente. É importante referir que as alterações encontradas poderão ser temporárias ou permanentes, dependendo do prognóstico que deverá ter em consideração fatores como a idade, o tipo de AVC, os antecedentes clínicos/pessoais, a extensão da lesão, a precocidade do início da reabilitação, o tempo em que o utente ficou clinicamente estável, entre outros. Nestes casos, é relevante relembrar que quanto mais precoce for a identificação, avaliação e início de reabilitação, maior será também a probabilidade de uma evolução mais efetiva. O terapeuta da fala poderá, sem dúvida, fazer a diferença!

Aqui ficam alguns dos fatores de risco mais comuns para o AVC.